obras
– 2020 –
OS INVISÍVEIS
Um olhar atento e inconformado sobre a realidade dos sem-abrigo fez nascer uma obra onde a voz poética de Nuno Marques e a fotografia de Carlos Pimentel se cruzam para apresentar histórias de mulheres e homens que a pobreza extrema, um dia, colocou na rua. “Os Invisíveis” é uma mensagem inquietante que choca, atormenta, faz doer fundo na consciência de cada um e exige não só reverter a banalização da pobreza e do abandono como compreender que ser sem-abrigo não é, forçosamente, um estado irreversível.
– 2017 –
Ú RUSSANÃO – crónicas do absurdamente possível em alemão,
Isto é sério!
O livro que vos propomos é a segunda parte de uma trilogia que teve em “Sem Chumbo 95” o primeiro volume.
Nesse livro, tal como neste, o narrador é o Sr. Coelho e é ele que é o eixo à volta do qual giram as vidas de mais quatro amigos: o Zé António, o Inácio, o Basco e a Alice.
Enquanto o primeiro volume era uma espécie de diário de uma viagem e sua preparação feita pelos cinco amigos, este segundo é uma coletânea de breves pensamentos, frases soltas, pequenos episódios e estórias nas quais o Sr. Coelho participa direta ou indiretamente.
Os três volumes vivem, também, da suposição, por parte dos leitores, de se saber quem é efetiva e realmente o Sr. Coelho; “mistério” que, naturalmente se revelará no terceiro.
O conteúdo tem por fio condutor o humor, a brincadeira, a parvoíce, o nonsense ou então algumas conclusões estéticas e/ou morais que algum leitor lá consiga encontrar. (Porque, dependendo da leitura, de certa maneira também lá estão).
– 2015 –
SEM CHUMBO 95 – fostendes vós que o matárendes?
Um apartamento, um prédio, uma cidade. Uma viagem.
Este é o cenário.
E um ser vivo. E quatro amigos, que tal como nós/vós, vivem e se relacionam.
Estas são as personagens.
E este livro é parte dessa vida e dessa relação…
– Oh Sr. Coelho, vai lá fora ver se está a chover e se ouvires a burra do nosso vizinho dar coices na parede, foge antes que o gás se acabe.
Ah! E fixem este nome: Sr. Coelho.
– 2014 –
PERTURBAÇÕES (poesia)
Perturbações é um livro de profundas oscilações entre o que tomamos como certo e a incerteza, entre a lucidez e a confusão profunda; o sossego e a inquietação dos pensamentos. Entre a paixão e a loucura de um amor.”A tua ausência é grito fulminante
e asa de gaivota ferida.
É pico de roseira,…”
Capaz de impor a desordem intelectual, o autor envolve-nos de tal forma na sua obra, que parecemos perder a serenidade de espírito; mas sem nunca deixarmos de pensar nas nossas próprias vidas.
“… com as mãos cobertas de sofrimento,
pedi mais um dia de vida
e procurei-te por toda a parte.”
Um desafio ao limite das nossas perturbações e, principalmente, uma “declaração de guerra” aos receios e angústias que poucas vezes enfrentamos.
“Ainda ontem tive medo e senti-o…
Ainda ontem era o meu futuro,
que me escapou…”
– 2013 –
COLETÂNEA DE POESIA
Esta coletânea de poesia reúne um conjunto de poemas de sete autores escolhidos pela Editora, que aproveitam esta oportunidade para dar a conhecer o melhor da sua poesia. Embora tenham estilos e temáticas muito distintos, partilham o mesmo ímpeto: usam as palavras, no geral, e a poesia, em particular, como forma de expressão, de desabafo, de liberação da dor.
– 2011 –
MOMENTOS 100TIDOS (poesia)
(com prefácio de Pedro Chagas Freitas)
Quando o que não há é a prova do que há
Há o som da alma a percorrer este livro.
Há a cor do sorriso, das lágrimas, dos encantos e desencantos, das mulheres e dos homens que sentem e são gente, que sofrem e são gente.
Há, neste livro, gente.
Há, neste livro, vida. Vida de verdade. E, mais ainda, vida em estado puro.
Em arte, é a vida que se escreve ou pinta ou desenha ou ouve. Em arte, tudo o que interessa é chegar lá – a quem lê, vê ou ouve.
Esta é uma obra que, inequivocamente, chega lá: que faz olhar e reparar, que faz sentir e voltar a sentir. Pode ter, e tem, alguns traços de imperfeição, alguns momentos de insuficiência.
Tem.
Tem isso tudo: é isso tudo. Mas é, também isso, a prova de que chega lá: ao leitor.
Porque a vida e as gentes e o viver não são mais do que os espaços do que é mais os espaços do que não é; a vida é imperfeição e insuficiência. E é isso, só isso, que a torna perfeita e suficiente. Perfeitamente suficiente.
A vida basta-nos para estar vivo. E chegar lá chega para estar aqui, com toda a alma, a prefaciar esta obra com alma dentro. Faça o mesmo. E delicie-se.
(Pedro Chagas Freitas)
Referência ao livro
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